Que fase!

De que adianta uma miniférias de 5  dias se você passa 4 à beira da morte com enxaqueca? E o pior de tudo, o marido viajando e não ter ninguém com quem brigar. Todo mundo sabe que é de praxe brigar com o ser humano mais próximo em casos de dor ou fome.

Eu esperei tanto por esses 5 dias de descanso, dormir sem hora pra acordar, fazer uma maratona de leitura, praticar a escrita, ir conhecer a academia nova… Mas tudo que consegui fazer foi ficar trancada no quarto sem uma fonte de luz se quer pra não piorar a dor.

Nem isso deu muito certo pois os prestadores de serviços da loja de móveis escolheram o dia em que a enxaqueca estava mais forte pra montarem minha mesa. E esse dia também era dia de manicure. Já estava marcado e era do outro lado da rua. Só atravessar. Sem desculpas pra não ir. Entretanto, perdi meu cartão do banco e tive que pagar a manicure no crédito. Totalmente contra os meus princípios usar o cartão de crédito pra esse tipo de serviço.

Além de à beira da morte por conta da enxaqueca, passei esses 5 dias sem dinheiro nenhum. Saques sem cartão de crédito apenas na minha agência, e ela fica próxima ao meu trabalho. Quais as chances de eu aparecer lá durante esses dias? Aí eu fui ontem no shopping e resolvi dar uma olhadinha no caixa eletrônico, vai que um milagre de Roque Santeiro acontecesse e eu conseguisse sacar meus pouquíssimos reais restantes…

Eu só precisei ler o QR code que apareceu na tela do caixa com o aplicativo do meu banco instalado no celular. Pronto! Dinheiro na mão.

É ou não é pra terminar o mês com vontade de se autoinflingir torturas impronunciáveis?

Mas é como diz o ditado… vamo fazê o quê?

[Resenha] Doctor Who-Shada

Há tempos não falo sobre livros aqui e nada melhor do que voltar a fazê-lo falando de Doctor Who.

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Estou devendo um post sobre a série, eu sei. Eu só preciso baixar meus episódios favoritos e revê-los pela enésima vez pra compartilhar aqui.

Por ora falemos de Shada, o primeiro livro de Doctor Who que li.

Esse livro tem origem no episódio, de 1979 e roteirizado pelo Douglas Adams, de mesmo nome, que nunca foi ao ar. Algumas cenas até foram gravadas mas não terminaram as filmagens por motivos alheios.

Gareth Roberts, também roteirista da série, foi convidado a concluir o episódio em forma de prosa e o fez com maestria. A história é bem típica da série, algum alienígena louco deseja dominar o mundo e coloca a Terra em risco. O Doutor e seus companheiros chegam para salvá-la. Todo mundo sabe como esse senhorzinho, aqui com 760 anos, é apegado a esse planeta e seus habitantes. No meio disso muita confusão, algumas baixas e muita ciência, embora uma ciência inexistente. Eu acho.

Há quem diga que Doctor Who é ficção científica, fantasia, fantasia científica, ficção fantástica. Bem, de fato, a série e este livro são mesmo fantásticos.

Roberts conseguiu manter o tom cômico do Adams. Eu dei boas risadas desde a primeira página até a última. Aliás esse livro tem o melhor primeiro parágrafo que já li em toda minha história com livros. E a dissolução do conflito bem absurda, como sempre. Sensacional.

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Diga aí se não é o melhor primeiro parágrafo que você já leu.

Eu recomendo o livro a todos que o curtem o gênero. Mas acredito que quem já assistiu a série conseguiria capitar melhor toda a ideia de Shada, já que ele é cheio de referências ao próprio cânone.

Foi uma grata surpresa e eu já quero mais livros com o Doutor.

DOCTOR WHO SHADA 1

Post especial para o Desafio Literário Skoob 2016.

Para ler a sinopse visite a página do livro no Skoob.

Alguns Retalhos acumulados…

citações favoritas

Retalhos é uma das categorias aqui do blog que mais tenho gosto de atualizar, apesar de ter ficado algum tempo parada. Ela é o meu xodozinho. E não é que o desafio dessa semana é justamente para listar 5 citações favoritas? As minhas preferidas, que estavam guardadas em algum lugar há algum tempo, já foram publicadas aqui nessa categoria.

Pra não ficar repetitiva nas citações, eu tive que ler mais, ouvir mais músicas, assistir mais filmes, prestar mais atenção nas conversas com os amigos… Mas não é bem assim que as coisas funcionam, né? A palavrinha tem tocar fundo lá no nosso coração, ficar martelando na nossa cabeça por dias e dias… Só assim sabemos que ela é queridinha por nós.

Bem em cima do laço consegui separar citações diferentes pra compor a lista. Mas uma delas é a favorita da vida inteira e foi repetida aqui. Veja mais abaixo.

Você não é obrigada a tratar, mas é obrigada a cumprir. (Mãe me ensinando a honrar meus compromissos) ❤

As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. (Um versículo bíblico (I Coríntios 2,9) que uma amiga da faculdade leu pra mim. Me marcou profundamente e sempre me lembro dele quando tenho algum questionamento sobre como anda a vida. Uma pena que não tenha mais contato com essa amiga.)

É possível lutar contra ameaças físicas, mas quando alguém controla a sua mente, você perde tudo. (O quarto Doutor sendo maravilhoso em Doctor Who – Shada, página 194. Só consigo pensar nas meninas que sofrem com relacionamentos abusivos com esse quote)

If I turn into another dig me up from under what is covering the better part of me. Se eu me transformar em outra, desenterre-me daquilo  que esconde a melhor parte de mim. (Dig, do Incubus)

Não trate como prioridade quem te trata como opção. Uma das frases mais cafonas que já vi circulando pela internet. Mas não é que ela faz muito sentido? 

E para saber quais outros trechos de música, livros, filmes que já publiquei aqui é só vasculhar a categoria Retalhos ali do ladinho. 🙂

Até breve.

Este post faz parte do Desafio 52 semanas. Clique aqui para ler os outros posts publicados para o projeto.

Imagem: Pexels

The Revenant: melhor filme?

  

Ai, meu Deus!

Que horrível isso!

Desgraça pouca é bobagem. 

Não vou aguentar assistir isso não. 

Pra quê ele foi atirar no urso? 

Que mer…

Sai daíiiiiiiiii!!!

Whaaaaaaaaaaaat????

Essas foram algumas frases que eu soltei durante as 2:36h de filme.

Desde que saiu a lista de filmes indicados ao Oscar de melhor filme, que estava com vontade de assistir The Revenant, ou O Regresso em versão BR.

Eu me revirava todinha na minha poltrona, na vã tentativa de aliviar a ansiedade com o desfecho do filme já nos primeiros minutos. Aliás, o filme já começa dando mer… Quer dizer, com desgraça. Um grupo de homens brancos, extraindo pele de animais em território indígena. Era flechada e tiro de rifle pra todo lado.

A imersão no filme foi tão grande que até frio eu senti. Sabe filme 4D?

Acho que dessa vez DiCaprio leva o prêmio de melhor ator. A atuação dele foi muito convincente. Pelo menos eu sofri bastante durante a sua jornada.

Quanto ao frio que senti, não tenho certeza se foi pela atmosfera regelada do filme ou uma corrente de ar bem na minha cara.

Assistam.

Vale o click #3

 

O primeiro apanhado de links bacanas do blog está bem eclético. Tem papo sério, tem descontração, tem até dica de como posar para o look do dia. Alguns posts são de dezembro, mas who cares?

Vem comigo.

  A Carla Lemos do Modices deu dicas de como posar para o look do dia e soltar a blogueira de moda que existe em cada um de nós. 🙂

O blog da Livs está completando um ano e ela está sorteando 3 livros bacanas como forma de retribuir o carinho da galera com o BeLivs. Corre que ainda dá tempo.

Um papo sério no Conteúdo Duvidoso sobre a rivalidade (absurda) entre ciências humanas e ciências exatas.

O Wagner Brito refletiu um pouco sobre Star Wars – o despertar da força e questão da representatividade nos cinemas.

Pra quem ainda está de férias ou quer aproveitar o fim de semana e ainda não conhece a Região dos Lagos (eu, no caso), dicas valiosas do Casal Ventura sobre Arraial do Cabo.

Está precisando de ajuda pra organizar seu blog em 2016? A maravilhosa Lominha disponibilizou um blog planner completíssimo para nos ajudar a manter a casa em ordem.

E pra finalizar, um convite ao desapego no blog Teoria Criativa.

Como combater o calor pavoroso do verão carioca

combater o calor

Ou de qualquer outra cidade onde o calor é de matar.

Piscina, praia ou banho de borracha. Tanto faz, o importante é arrumar um jeito de se enfiar embaixo d’água. No natal passado compramos uma mangueira de 10 metros maravilhosa pra suavizar o mau humor trazido pelo calorão do dia 25.

Pink Lemonade. Pra acompanhar o banho de piscina ou de borracha. E ainda garantir muitos likes no Instagram. Além de ser deliciosamente refrescante. Vi a receita no blog Cozinho, logo, existo e adaptei conforme meu gosto e facilidade para encontrar os ingredientes.

Pegar um bronze. Pra quem gosta de se grosiar¹, o verão garante a cor de jambo, umas rugas e aquela doença que não pode ser nomeada. Pensando bem, melhor não. Cancela o bronze.

Sentar na calçada e ver a vida passar. Sou suburbana nascida e criada. E no subúrbio é muito comum a gente caçar uma sombra e se aboletar com a cadeirinha de praia lá. No meu caso, era sempre na calçada do vizinho da frente. Hoje, eu continuo morando no subúrbio mas eu me aboleto no quintal dentro de casa mesmo.

Ar condicionado. Esse é para os ricos que podem deixar o ar ligado o dia todo sem se preocupar com a conta de luz no mês seguinte. Delicinha e se o aparelho for bem potente e adequado para o cômodo, dá até pra sacar um edredom maroto. Apesar de ser o item mais caro da lista, é também o mais democrático pois atende o pessoal do escritório.

¹grosiar: tomar sol, se queimar, pegar um bronze. Isso no idioma falado pela minha sobrinha Fernanda quando ela era um cotoco de gente.

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Diga-me, como?

How can a poor man stand such times and live?

(Eu cantando e chorando Blind Alfred Reed, logo após abrir a conta de luz do mês que vem)

Assim se faz um grupo no WhatsApp 

Eu e minhas sobrinhas Fernanda, Renata e Marcelle somos conhecidas como o grupo Vozes de Júbilo da família, apelidinho carinhosamente dado pelo meu irmão Marcos. Tudo porque, quando crianças, dançávamos É o tchan em casa e à noite cantávamos no grupo infantil da igreja.

Aí surgiu o tal do WhatsApp e criamos um grupo nosso, que se chama como? Isso mesmo, Vozes de Júbilo. Só que estendemos o grupo para os respectivos cônjuges e aos outros sobrinhos/primos. Maravilha.

Acontece que o restante da família se sentiu excluído e tratou logo de reivindicar o direito de participar de um grupo familiar no WhatsApp. Aparentemente nossa família era a única no mundo que não estava unida no aplicativo.

Renata foi lá e criou o grupo no primeiro dia de 2016. Mermãaaaaaaaao. Cadê sossego? Cadê silêncio? Nunca mais. São mais de 200 mensagens diárias e, de acordo com dados estatísticos fornecido pelo meu irmão, metade dessas mensagens é de KKKKKKKKKK. A gente só ri nesse grupo. Uma família feliz.

Até já fizemos o meme da diferentona no grupo. Aliás, ficou ótima nossa versão.

Já fomos à praia, nos autoconvidamos pra almoçar na casa do outro. Já até rolou desconvite pra almoço que nos convidaram sem autorização. Uma loucura.

Rola uns papos de “surdo-mudo” que ninguém entende nada. Eu fico igual o meme do John Travolta… Até o valor semântico  de aff vira pauta do dia. 

Fora as notificações minuto a minuto (ainda não tive coragem de silenciar o grupo, estou apegada) tá sendo incrível conversar com o povo todo. Alguns eu não tinha contato nenhum e agora nos falamos todos os dias, nem que seja um kkkkkk pra uma piadinha infame.

É claro que o Vozes de Júbilo continua firme, paralelamente ao Família Lima (bem original o nome). Afinal, nem tudo podemos comentar com gente que não é da nossa idade. 😛

Só falta minha mãe no grupo. A matriarca.

Qual o nome do grupo da família de vocês? Ou vai me dizer que são diferentões e não curtem grupo no WhatsApp?

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Coruja do Harry Potter

Coisas que nunca fiz e nem pretendo fazer

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Antes de mais nada, não se sinta ofendido caso você goste, já tenha feito ou pretenda fazer algo descrito abaixo. Cada um com seus problemas. Apenas listei o que não quero pra minha vida.

Sabe como é internet, né? Prossigamos.

Ficar embriagada. Tem coisa mais ridícula que isso? Difícil achar. E olha que tem gente que acha bacana e divertido se entupir de álcool até cair. Acho repulsivo. Experimentei cerveja e vinho uma vez pra nunca mais. Achei bem ruim. Portanto, nada de embriaguez por aqui.

Experimentar algum tipo de droga ilícita: esse é o tipo de coisa que a gente não precisa experimentar pra saber que é ruim, não é mesmo? Eu tenho pavor do estrago que o vício traz pra dentro das famílias. Tanto vício das drogas quanto do álcool. Sem mencionar o fator saúde/integridade física. Como diziam os dedinhos da Eliana, se usar drogas é bom por que você não pode contar pro seu pai e nem pra sua mãe?

Pular carnaval: aqui tem um pouquinho de história. Nasci e fui criada em família evangélica. Meus pais não deixavam de maneira alguma eu sair para ver o bloco de carnaval com meus irmãos. Fantasiar-me? Nem em pensamento. No máximo, olhar os bate-bolas, ou clóvis, como chamamos aqui no Rio. Daí eu cresci, me emancipei, mudei de casa e não consigo de jeito nenhum sair de casa pra qualquer tipo de atividade carnavalesca. Podem falar o que quiser, podem me chamar de careta, podem chamar meus pais de opressores… O fato é que não irei e pronto.

Saltar de paraquedas. Um alívio cômico pra essa lista que estava bem pesada. Parece muito divertido, uma aventura e tanto, mas não, obrigada.

Acampar. A menos que tenha energia elétrica, agua encanada, sanitários…

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Imagem: Pexels